Fettuccine com polvo e camarão do Mestizo Restaurante |
Luiz Felipe e eu, Cinthya, estivemos no Chile em junho, num período de inverno rigoroso que até nevou em Santiago - o que não é comum, já que para brincar e ver muita neve você precisa subir a Cordilheira dos Andes e visitar as estações de esqui.
A nossa viagem foi de 10 dias pra Santiago e resolvemos alugar um apartamento para viver e comer como um morador chileno. É um pouco mais trabalhoso, mas fomos ao supermercado e preparamos o nosso próprio café, comemos as comidas de rua e visitamos alguns restaurantes tradicionais.
Esse post não é sobre onde comer no Chile, e sim sobre o que comer e beber no país, adquiridas por meio de muita conversa e impressões pessoais.
Aqui vamos falar de uma maneira geral sobre as comidas e bebidas chilenas, além de alguns costumes:
No Brasil, abacate é mais consumido em pratos doces (vitaminas e com leite em pó e açúcar). No Chile é abacate é chamado de Palta e é a base pra
praticamente tudo. Nas praças de alimentação e em restaurantes você vai ver palta
em todo o cardápio. Comemos abacate na salada, no prato principal e também no
sushi, oferecido durante um jantar pela proprietária do apartamento onde ficamos,
que é brasileira e casada com um chileno.
Também tem palta nos Completos, que são os cachorros quentes chilenos. Provamos o tipo Italiano, com abacate, salsicha e um vinagrete (cebola e tomate picado) por cima, além de um molho branco. O pão é bem parecido com o brasileiro. Um dos lugares mais tradicionais pra comer um completo é o Dominó, que tem um preço bom e você encontra vários espalhados na cidade e também nos shoppings.
TRADICIONAIS
As Empanadas no Chile são tão
tradicionais como as coxinhas são no Brasil. São assadas e tem uma massa bem
macia. Os recheios mais encontrados são Pino (carne, ovo cozido, cebola e
azeitona) e Choclo (milho). Assim como a coxinha, a empanada é comida de rua,
encontrada em botecos, restaurantes e vendida por ambulantes.
O Menu del Dia é o PF ou prato executivo do Brasil. Tem placa na entrada dos restaurantes mais simples indicando e geralmente são bem caprichados e com um preço bem camarada. Alguns ainda incluem entrada, prato principal, sobremesa e às vezes uma taça de vinho.
No mesmo estilo tem o A Lo Pobre, que pode de ser de carne (Lomo a lo Pobre) e de frango (Pollo a lo Pobre). Escolhemos o de carne, que acompanha ovos fritos, batata frita e muita cebola. Apesar de ser muito bem servido, não nos agradou muito, porque para o nosso paladar falta tempero e o aspecto não é muito bonito. A falta de tempero não é um problema para os chilenos, já que em geral eles acham a comida brasileira muito carregada e como ouvimos de um garçom no centro de Santiago: o tempero brasileiro esconde o verdadeiro sabor da carne.
No Mercado Central de Santiago você pode comer Centolla, um caranguejo gigantesco que é encontrado em águas profundas.
Outro prato bem típico é o Pastel de Choclo. Parece muito um escondidinho, mas é feito de milho e recheado com carne, frango, ovos e gratinado por cima.
Tem gente que não estranha e não
passa mal, mas sentimos que água chilena tem um gosto diferente, um tanto
salgado. A água que consumimos durante toda a viagem foi a da marca
Benedictino, por ser a única que compramos “sem sabor” e mais parecida com a do
Brasil. Só turista compra água mineral, os chilenos de modo geral consomem água
da torneira e no apartamento que ficamos não tinha filtro e nada do tipo.
O vinho chileno é um dos mais apreciados do mundo e você precisa reservar pelo menos um dia para visitar as vinícolas. Conhecemos a Concha Y Toro e a Santa Rita. Gostamos mais da segunda por parecer menos turística e apresentar mais detalhes quanto a produção do vinho, mas nada que impeça de visitar as duas. O passeio em cada uma dura em média 2 horas se você contratar por uma agência de viagem.
A Concha y Toro é a vinícola mais famosa do Chile e a marca é conhecida mundialmente. Por lá você ouve muito mais as pessoas falando português do que espanhol, devido a popularidade entre os brasileiros.
A vinícola Santa Rita tem uma paisagem linda e uma ótima estrutura, além do restaurante Doña Paula, o Café La Pañaderia e o Museu Andino.
Em todas você faz degustação de vinhos, ganha brindes e ambas possuem uma loja para você comprar vinhos e lembrancinhas, mas lá as bebidas são um pouco mais caras do que nos supermercados.
PISCO E TERREMOTO
VINÍCOLA
CONCHA Y TORO E SANTA RITA
O vinho chileno é um dos mais apreciados do mundo e você precisa reservar pelo menos um dia para visitar as vinícolas. Conhecemos a Concha Y Toro e a Santa Rita. Gostamos mais da segunda por parecer menos turística e apresentar mais detalhes quanto a produção do vinho, mas nada que impeça de visitar as duas. O passeio em cada uma dura em média 2 horas se você contratar por uma agência de viagem.
A Concha y Toro é a vinícola mais famosa do Chile e a marca é conhecida mundialmente. Por lá você ouve muito mais as pessoas falando português do que espanhol, devido a popularidade entre os brasileiros.
A vinícola Santa Rita tem uma paisagem linda e uma ótima estrutura, além do restaurante Doña Paula, o Café La Pañaderia e o Museu Andino.
Em todas você faz degustação de vinhos, ganha brindes e ambas possuem uma loja para você comprar vinhos e lembrancinhas, mas lá as bebidas são um pouco mais caras do que nos supermercados.
O Pisco Sour pode ser comparado com a caipirinha em nível de popularidade. É um coquetel alcoólico, um pouco doce e bem forte, leva pisco (aguardente de uva), açúcar, suco de limão, gelo, clara de ovo. Em quase todos os restaurantes eles nos ofereceram para “abrir o apetite”. Existe uma rivalidade entre chilenos e peruanos acerca da invenção da bebida, mas o certo é que você não pode sair do Chile sem provar.
O Terremoto é outra bebida bem tradicional no Chile. Feito com vinho branco, licor e sorvete de abacaxi, o drink é bem adocicado e extremamente refrescante. Depois de tomar você entende o motivo do nome.
SHOPPING E SUPERMERCADO
Como já citamos, usamos o
supermercado pra comprar alimentos principalmente para o café da manhã.
Conhecemos uma unidade menor do Líder próximo ao apartamento (nos hospedamos no
Centro, quase ao lado da Plaza das Armas, perto de tudo e amamos) e também o
Jumbo, dentro do Shopping Costanera Center.
No Jumbo compramos os vinhos que trouxemos para o Brasil e achamos bem mais em conta do que nas vinícolas que visitamos.
Como não entendemos de vinho e perguntamos para alguns chilenos o que trazer e a resposta foi que todos os vinhos são bons, desde os mais baratos até os mais caros. Trouxemos rótulos que não são tão comuns no Brasil e com um bom custo beneficio (ou que pelo menos a gente não conhecia): La Joya, Castillo Molina, Casa Del Bosque, Tarapaca e Emiliana.
Você pode trazer do Chile até 16 garrafas (750ml cada) desde que a soma delas não ultrapasse os US$ 500.
Outra opção é o Pátio Bellavista, estilo shopping a céu aberto onde você encontra de tudo, desde frutos do mar, massas e sanduíches. No mesmo local têm muitas lembrancinhas pra comprar.
CUPOM DE DESCONTO
No Shopping Costanera Center existe o On Tour, um programa de descontos para turistas, que abrange várias lojas e restaurantes. Chegamos a usar em algumas lojas e no dia que estivemos no Hard Rock Café acabamos esquecendo de levar os cupons, um grande vacilo. Se não estamos enganados o desconto era de 20% no valor total da conta.
Hambúrguer e fritas do Hard Rock Café Santiago |
No Shopping Costanera Center existe o On Tour, um programa de descontos para turistas, que abrange várias lojas e restaurantes. Chegamos a usar em algumas lojas e no dia que estivemos no Hard Rock Café acabamos esquecendo de levar os cupons, um grande vacilo. Se não estamos enganados o desconto era de 20% no valor total da conta.
RESTAURANTES
Piccola Italia: Ravioli, Nhoque, Canelone, lasanha e fettuccine com
bolonhesa e creme branco
|
Pela indicação do Tomás, guia de turismo da empresa 2Go Van, conhecemos o Piccola Italia, que é um restaurante não turístico, onde se pode comer massas artesanais pagando bem pouco. Ele indicou também o Tiramisú, que serve pizzas e massas e funciona também como um bar bem descolado.
Atum selado com purê de manjericão e molho de abacaxi do Mestizo Restaurante |
O Mestizo, situada dentro do belíssimo Parque Bicentenário vale a pena ser visitado. A dica é ir sem pressa e de preferência durante o dia para admirar a paisagem.
Um dos restaurante mais visitados pelos brasileiros é o Como Água para Chocolate, que tem como especialidade frutos do mar. O Galindo e o Liguria estão sempre lotados e são ótimos pra quem quer tomar uma cerveja e comer um petisco.
E o Osaka é um restaurante japonês que faz a mistura de frutos do mar e uma fusão peruana-asiática.
Independente do restaurante, vale lembrar que muitos
brasileiros são conhecidos pela sua fama de nunca deixar a propina (gorjeta de 10%, em média),
que e os garçons fazem questão de receber. Então, ao pagar a conta, deixe a sua
propina.
Mercado Central de Santiago
San Pablo, 967 –
Santiago
De segunda a
domingo, de 8 às 19 horas
Pátio
Bellavista
Calle
Constitución 30-70
Restaurantes
e bares (entre 11h às 2h - fins de semana até às 4h.), cafés e sorveterias
(entre 11h às 23h.).
Parque Bicentenário – Av. Bicentenario 4050
Bairro Vitacura – Santiago do Chile / Chile
Tel: (56 9) 7 – 477 60 93 / (56 9) 6 – 843 7146
mestizorestaurant.cl
Piccola Italia
Ricardo Lyon 227, Providencia.
Tiramisú
Isidora Goyenechea 3141, Las Condes.
Galindo
Dardignac 098, Providencia, Región Metropolitana
Liguria
Luis Thayer Ojeda , 019
Providencia
Osaka
Isidora Goyenechea 3000 ( W Hotel)
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