Gabriela Espíndola alimenta a sua filha Glória. Foto: Caio Betto |
Essas são as minhas memórias. Todo mundo deve
ter uma recordação de comida de mãe ou daquele prato que ela tanto gosta.
Comida é marcante, é vida. Prova disso é que a
primeira refeição sai do peito, vem da mãe.
Desde então os sabores revivem memórias e nos
trazem emoção por meio do paladar, nos conectam com nossas raízes e estreitam laços.
Minha mãe é sinônimo de comida e memória
afetiva. Reconheço de longe o seu tempero e consigo decifrar cada elemento
mágico que está dentro naquele prato. É nítido que essa é uma das maneiras que
ela tem de compartilhar afeto.
Amamentar, alimentar, nutrir, cozinhar, amar,
são verbos intensos de se conjugar.
Que este domingo de dia das mães seja de menos dietas
restritivas, contagem de calorias e industrializados.
Que o dia das mães seja
nutrido de alimentos, sentimentos, afeto e celebração (seja fisicamente ou na
memória), com a simplicidade de fruta colhida no pé e cafuné de mãe.
*Um feliz dia das mães pra minha mãe e um abraço
afetuoso e quentinho às mães de sangue, mães de coração e nos filhos de mães
que já estão no céu e que guardam na memória cada recordação!
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