Com o isolamento social imposto pela pandemia de COVID-19, muitos
macapaenses evitaram comprar em lojas físicas, optaram pelo delivery e mudaram
diversos hábitos.
O reflexo disto foi demonstrado no Censo do Turismo 2020, realizado pelo Instituto Municipal de Turismo (Macapatur) em parceria com o Observatório do Turismo do Amapá (ObTur/AP) com o objetivo de identificar os impactos causados pela pandemia para o setor turístico de Macapá.
De acordo com a pesquisa, em 2020 houve um crescimento de 23% em relação a 2019 do hábito do consumo de alimentos prontos. O mercado consumidor macapaense foi de 226 mil pessoas, ou seja, 56% da população com o habito de comprar de bares, restaurantes, lanchonetes e demais locais que vendem comidas prontas. A maioria da população, 54%, consome somente nos fins de semana e 16% compra diariamente.
Porém, a receita dos empreendimentos formais encolheu 61%, principalmente em razão das medidas restritivas que limitaram os horários e funcionamento presencial do setor gastronômico, além da elevação do valor dos insumos.
“Tivemos
um aumento no número de pessoas que criaram o hábito do consumo do alimento
fora do lar devido o próprio isolamento social imposto pela pandemia. O que
contribuiu também com esse aumento foram os benefícios que o Governo Federal
colocou à disposição da população no ano passado”, informou Sandro Belo,
coordenador do Observatório do Turismo.
Sandro
disse ainda que é importante destacar que em 2020 cerca de 24% das empresas do
setor de alimentação fecharam as portas, entretanto, outras empresas surgiram.
O que se constatou foi que diminuiu a formalidade e aumentou a
informalidade neste setor, o que é uma preocupação do ponto de vista sanitário
e em relação ao cumprimento dos protocolos do combate à COVID-19, uma vez que com
os empreendimentos formalizados é mais fácil de fiscalizar e fazer com que se
cumpram as legislações sanitárias.
Outra informação importante apontada pelo Censo do Turismo foi que em
2019 os restaurantes representavam 58% da tipologia de negócios mais comuns em
Macapá e houve uma queda para 37%. À la carte é o segundo tipo de
negócio mais comum, com 35%, porém em 2019 era 53%. A comida por
quilo (self service) em 2019 era de 25% e em 2020 representou apenas 7%.
Em contrapartida, aumentou o percentual de delivery, que passou de 9% em
2019 para 27% em 2020. Além de mais de um modelo de negócio, que somou 31% e em
2019 era de 13%.
O prato executivo, com 59% foi o tipo de alimento mais consumido em 2020
pelos macapaenses, seguido do hambúrguer (21%), pizza (19%), oriental (13%),
bebidas (9%), salgados e doces (7%), funcional (5%) e sorvetes (2%).
O que mais influenciou na decisão de compra dos alimentos prontos em 2020 foi sabor/paladar (39%), qualidade nutricional (24%), divulgação (18%), preço (12%) e outros (7%).
Censo
O Censo
do Turismo, que é realizado desde 2015, com foco no dimensionamento financeiro
e de serviços, abrange as atividades características do Turismo (ACTs), que
são: gastronomia, transporte aéreo, artesanato, guias de turismo, perfil do
turista, locação de veículos, consumo, economia do turismo, meios de hospedagem
e transporte rodoviário. Com as informações de cada setor, é possível
diagnosticar quais os principais aspectos do turismo em Macapá e também fazer
um planejamento para os próximos anos.
O Estado atrapalhou o comércio com autoritarismo.
ResponderExcluirTodo Petista e seus puxadinhos (Renan, amante do Petismo©, o amazonense chefão lá, analfabeto, o Voz-Fina puxa saco da religião cujo nome é Petismo©, PCdoB© etc.), inclusive os puxadinhos secretos que a mídia não revelam!, ruminam direto, e sem exceção, uma vez que são GADOS do aPedeuTa lula© — o picareta — e da medíocre dilma®. Eles em vez construírem hospitais durante a “Copa das Copas®” do PT®, construíram foi prédios inúteis. O Petismo© é puro vigarismo. E truculência.
E o fundamentalismo do petismo? Ninguém fala ou analisa. Adoram destruir reputações como Marina, Ciro Gomes etc.