Foto: Mariléia Maciel |
A gengibirra foi reconhecida como
patrimônio cultural imaterial do estado. A bebida, à base de gengibre e
cachaça, é um importante elemento nas rodas de Marabaixo, a maior e mais
autêntica manifestação cultural do Amapá.
Além do gengibre triturado, a
bebida leva cachaça, açúcar e cravo da índia e é servida de graça nas rodas de
Marabaixo. De acordo com a tradição, entre outras características, a gengibirra
surgiu como uma forma de aliviar as cordas vocais dos cantores na hora de puxar
os ladrões (versos), além de dar vigor para suportar as longas jornadas de
festa.
Isto acontece porque o gengibre
tem um excelente efeito calmante sobre a garganta daqueles que cantam por
muitas horas.
Danniela Ramos diz que hoje cada
comunidade tem sua maneira de preparo, mas todos tem o objetivo em comum de
manter viva a tradição.
“Além de cachaça e gengibre,
também faz parte da receita água, açúcar e cravo da índia. A tradição do
preparado é passada por gerações das famílias responsáveis pelo festejo e que
ajudam a manter viva a cultura”, explicou a neta de Tia Biló e bisneta de
Julião Ramos, precursores do Marabaixo no Amapá.
A LEI
A lei que torna a gengibirra patrimônio
cultural imaterial do Amapá é da deputada estadual Cristina Almeida e foi
sancionada pelo governador Waldez Góes na quinta-feira, 5.
O MARABAIXO
Em 2018, o Marabaixo foi reconhecido
como patrimônio cultural imaterial do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
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